É como a claridade
Talvez não seja muita luz
mas vence a escuridão
Acho que eu vou saltar, eu não quero ficar aqui parada sentindo medo vendo a gravidade me segurar.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Para os afogados
Batendo asas, engaiolada
Correndo no quintal, amarrada
Batendo com a cabeça, no vidro do aquário.
Sou um trem
que perdeu o comando
longe da nitidez
Tão escuro,
vazio...
Cheio de nada,
e tão cheia de tudo, transbordando...
Correndo sangue dos pedaços
que restam do meu coração
Correndo no quintal, amarrada
Batendo com a cabeça, no vidro do aquário.
Sou um trem
que perdeu o comando
longe da nitidez
Tão escuro,
vazio...
Cheio de nada,
e tão cheia de tudo, transbordando...
Correndo sangue dos pedaços
que restam do meu coração
Novembro
As flores murcharam
e a primavera já não é mais a mesma.
Todas as mágoas que ficaram,
resta a cada um esquecer
As pétalas das margaridas quebradas
O sol fazendo os olhos arderem,
cheios de lágrima
e a grama do quintal pisoteada
Um poço vazio
Talvez cheio, cheio de arrependimento
Um corpo vago na praia
à espera da sua verdadeira flor
e a primavera já não é mais a mesma.
Todas as mágoas que ficaram,
resta a cada um esquecer
As pétalas das margaridas quebradas
O sol fazendo os olhos arderem,
cheios de lágrima
e a grama do quintal pisoteada
Um poço vazio
Talvez cheio, cheio de arrependimento
Um corpo vago na praia
à espera da sua verdadeira flor
Rei Leão
Tem pessoas vivas lá dentro
Que loucura!
As pessoas correm
Fogem das pessoas que amam
Porque insistem em esquecer.
Eu posso ver
Esse vazio que há em você
Que loucura!
As pessoas correm
Fogem das pessoas que amam
Porque insistem em esquecer.
Eu posso ver
Esse vazio que há em você
Seu coração está pulsando?
Como aqueles que veem o amanhã.
Acordei,
Encontrei a felicidade nas pessoas que conheço
E desconheço
Desconheço meu jeito perto de quem me faz bem
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